Samaúme-se: é tempo de pés na terra é um chamado, é um tratado é um pacto com a vida e com a poesia circunscrita no ínfimo, é um inventário de pequenos milagres. Os livros aprovados do Edital Pró-carioca na categoria Literatura e Publicações Cariocas ganham a marca RIO CAPITAL MUNDIAL DO LIVRO. Esta publicação é um marco na trajetória de Flávia Muniz Cirilo, que tem sete livros publicados e participação em 3 coletâneas. O lançamento do livro acontece no dia 31 de maio de 2025 às 17h, no jardim do Centro da Música Carioca, na Tijuca, e conta com uma mostra do grupo Brincante Canto, que apresenta a pesquisa musical de Flávia. O grupo se inspira na cultura popular e compartilha as cantorias da autora, convidando o público para estar na vida de modo brincante.
Para colocar em prática o imaginário descrito no livro é que Flávia e Dauá Puri ofereceram a oficina literária Escritas Arbóreas, em bibliotecas da rede pública.
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Flávia Muniz é cantautora, poeta e palhaça comprometida com o Bem Viver. O trabalho musical da artista reúne elementos da cultura indígena, africana e europeia para cantar a sua percepção de Brasil. Enquanto poeta, Flávia é mãe de utopias. "Meu primeiro bordado de mundo” é o seu 7º livro. Gravou 3 cds com a Luisa Mandou um Beijo, lançou 3 álbuns solo. Em seu trabalho musical solo criou a Trilogia da Terra, onde integra a sua existência e entrega ao mundo um cardápio solar de intenções. Flávia se interessa por paisagens e texturas sonoras no despertar do “Ouvido pensante”. Durante a pandemia criou o podcast Frutífera. Em 2022 participou da terceira turma do ASA - Arte Sônica Amplificada, promovido pelo Oi Futuro e British Council. Em 2023 participou da pesquisa para o podcast Comunidades brincantes, em parceria com o Instituto Casa Comum. Flávia está trabalhando na concepção de novos formatos para o seu trabalho musical e criou o Brincante canto. A inspiração dessa nova experiência vem das rodas populares de batuques e das culturas brincantes. Agora, Flávia aprovou um projeto no edital Pró-carioca Linguagens para fazer o lançamento do seu novo livro “Samaúme-se: é tempo de pés na terra”.
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A pesquisa desse trabalho nasceu em 2008. Eu estava tentando entender a formação cultural do brasil, mas eu ainda não havia me dado conta que sou uma mulher percebendo tudo isso. Ao longo do tempo a pesquisa passou a dialogar com a minha própria vida e com tudo o que eu preciso para que a minha visão de mundo prevaleça sobre os caminhos que devo seguir.